Entre os meses de dezembro/2020 e fevereiro/2021 a BioCitrus passou pelo processo de auditoria para certificar na FSSC 22000 (Segurança de Alimentos) e ISO 14001 (Meio Ambiente).
Queremos compartilhar com as partes interessadas (colaboradores, clientes, fornecedores, etc) que a BioCitrus está certificada nas duas normas de gestão.
A certificação conferida pela organização SGF International E.V. garante o controle de todo o processo produtivo dos sucos. Levando em conta também a preservação do meio ambiente e dos colaboradores. No que diz respeito ao produto, visa garantir a padronização e a segurança dos sucos mediante análise e monitoramento, atestando a sua pureza e qualidade.
Sim, a BioCitrus está certificada na SGF!
Esta certificação é de extrema importância para atuarmos na exportação de sucos, principalmente para o mercado europeu, principal comprador do Brasil.
O ano inicia com um cenário positivo para o citricultor gaúcho, especialmente para aqueles que produzem mandarina verde, que deve receber até 85% a mais pelo preço da fruta no momento de entrega na indústria, em relação aos valores praticados no ano passado.
Esse é o indicativo apresentado pela Bio Citrus, empresa instalada em Montenegro, sendo uma das principais produtoras de óleos essenciais do Brasil. O comunicado de valorização no preço foi feito na última sexta-feira, (dia 31/01), durante o encontro com citricultores da região realizado na sede da empresa.
De acordo com o gerente de produção da Bio Citrus, Magnus Winck, essa valorização nos preços pode ser atribuída as melhorias realizadas nos processos produtivos, aumentando a eficiência e possibilitando a reversão destes valores como investimento no preço da fruta.
“A melhor gestão dos processos produtivos permitiu a Bio Citrus a redução de seus custos operacionais, retornando assim a maior parte destes valores ao citricultor como forma de valorização do raleio da mandarina verde”, afirma Magnus.
Com quase meio século de atuação no mercado, a Bio Citrus está entre as pioneiras na produção de óleo essencial no país, além de ser a maior processadora de óleo essencial de mandarina verde do mundo. O parque industrial vem sendo modernizado de forma a aumentar substancialmente sua capacidade produtiva atendendo com mais qualidade seus fornecedores e clientes.
Fazenda Exprimental
Atualmente, a Bio Citrus trabalha principalmente com as variedades de Mandarina tipo Caí, Pareci e Montenegrina, entre outras. Para aumentar ainda mais seu mix de óleos, a empresa investiu na aquisição de uma propriedade de 204 hectares, também no município de Montenegro. A Fazenda Experimental, como vem sendo chamada pelos administradores, visa realizar o desenvolvimento de cultivares exóticas, como por exemplo, pomelos branco e rosa, laranja kumquat, citrus bergamia e limão yuzu, entre outras.
O plantio das novas cultivares já iniciou e estão em fase de desenvolvimento, mas a primeira safra de frutas deve acontecer em aproximadamente três anos. No entanto, o gerente de produção, Magnus Winck, revela que objetivo da empresa não é deixar de comprar a fruta dos citricultores, pelo contrário, é replicar essas variedades para todo Vale do Caí.
“O planejamento da Bio Citrus com a Fazenda Experimental é trabalhar o desenvolvimento de cultivares exóticas de citros. Por isso, nosso objetivo também é replicar para os citricultores da região todo conhecimento e tecnologia que vamos empregar nesse projeto”, afirma.
FONTE: https://www.osul.com.br/bio-citrus-amplia-em-85-preco-pago-na-industria-pela-mandarina-verde/
A produção de laranjas do Alto Uruguai também pode ser transformada em óleos essenciais. A comercialização da fruta com esse destino para a Bio Citrus, de Montenegro, e para a empresa suíça Firmenich, pautou os debates do seminário de Intercooperação na cadeia produtiva da citricultura promovido pela Cooperativa Central de Comercialização de Agricultura Familiar e Economia Solidária (Cecafes), nessa terça-feira (26), em Erechim, no Seminário Nossa Senhora de Fátima.
A ideia é de que a produção seja destinada à Bio Citrus, que ficaria responsável por processar a fruta para suco e da casca produziria o óleo essencial. A produção do derivado seria para a empresa Firmenich. O evento reuniu representantes da cadeia produtiva da citricultura e representantes da Bio Citrus e da Firmenich, do Núcleo de Cooperativismo do Alto Uruguai, técnicos da Emater/RS-Ascar e representantes da Sicredi Norte RS/SC e do Banrisul, entre outras lideranças.
O gerente regional da Emater/RS-Ascar de Erechim, Nilton Cipriano Dutra de Souza, apresentou um panorama da citricultura na Região do Alto Uruguai, especialmente da laranja, desde 2008. Souza destacou que a região conta com dois viveiros de mudas e um comitê técnico de citricultura, criado em 2013, além do curso básico de citricultura oferecido no Centro de Treinamento de Agricultores de Erechim (Cetre).
Segundo Souza, a região possui dois mil produtores de laranja, com área cultivada de 2.952,80 hectares, com produção de 59 mil toneladas. A produtividade média na região do Alto Uruguai é de 20 mil quilos por hectare. Os municípios com maior produção são Itatiba do Sul, Aratiba, Mariano Moro, Três Arroios, Severiano de Almeida, Marcelino Ramos, Barra do Rio Azul e Erval Grande. Na região do Alto Uruguai, 80% da produção de laranjas são da variedade Valência.
O presidente da Sicredi Norte/RS-SC, Adelar Parmeggiani, expôs a estrutura e os objetivos do Núcleo de Cooperativsmo do Alto Uruguai e o presidente da Cecafes, Roberto Balen, a estrutra da central de cooperativas.
O gerente de projetos de ingredientes naturais na América Latina da empresa suíça Firmenich, Andre Tabanez, e da Bio Citrus, Chirstian Hellfeldt, elogiaram as parcerias. Tabanez disse que um dos motivos que despertou interesse da empresa é a concentração da produção na variedade valência, que é a que mais interessa para a produção do óleo. As negociações devem iniciar nos próximos dias, com a compra das primeiras toneladas da fruta. “Estamos projetando uma parceria duradoura”, reafirmaram.
De acordo com dados apresentados, a Firmenich foi fundada em 1895, em Genebra, na Suíça, com gestão 100% familiar. Em 1952 iniciou suas operações na cidade de Cotias, em São Paulo, onde conta com 600 colaboradores, com duas divisões de aromas (alimentos) e perfumes. Hoje a organização possui 6.200 colaboradores no mundo todo.
FONTE: https://estado.rs.gov.br/producao-de-laranja-do-alto-uruguai-pode-ser-utilizada-para-fabricar-oleos-essenciais